O objectivo central da intervenção era o de valorizar um apartamento T3 situado num último piso recuado, com 18 anos de vida e com um interior escuro e pesado. Era premissa base realizar o melhor trabalho gastando o mais baixo valor possível, enquadrado num orçamento curto, definido à partida.
De resto, o apartamento estava já muito bem dividido, as zonas sociais e privadas da casa bem organizadas e hierarquizadas. Faltava aproveitar da melhor forma alguns espaços residuais transformando-os em armários de arrumação, e aumentar a noção visual do espaço: o espelho.
Todas as carpintarias foram aproveitadas e pintadas de branco. Mesmo na cozinha (praticamente) tudo se aproveitou, inclusivamente, a pia existente, que apesar de ter sido rodada 180º, se manteve em funções. Trocou-se a pedra da banca e adicionou-se à parede o verde do mar ali tão perto.
Todas as cerâmicas dos sanitários foram aproveitadas de uma forma económica: os pretos e beges deram lugar ao branco dominante, pintado. Aqui, os tectos fizeram aparecer lanternins, que a imaginação faz crer que são de luz natural.
O pavimento cerâmico existente nas zonas sociais da casa foi todo coberto e homogeneizado. O novo pavimento cobriu hall de entrada, cozinha, lavandaria, despensa, sala e só terminou nas paredes do novo sanitário. Na zona dos quartos manteve-se o soalho existente.
Ainda no interior, foi implantado criteriosamente mobiliário já existente, previamente medido e previsto em projecto, e adicionadas novas peças escolhidas à posteriori.
No exterior, o objectivo foi igualmente o de valorizar uma varanda e terraço com cerca de 110m2 de área útil. Foi trazida a madeira, e consigo o seu cheiro e conforto: o exterior como extensão do interior. A vista de 270º fez o resto...
Há duas dezenas de anos atrás, o projecto inicial não previu a necessidade de uma instalação sanitária que se situasse na zona social da casa e servisse as visitas e o uso quotidiano. Foi preciso, portanto, realizar simultâneamente uma divisão e uma multiplicação (dependendo do ponto de vista): uma das instalações sanitárias foi dividida em duas; uma das instalações sanitárias deu lugar a duas. E com esta necessidade, surgiu uma nova porta na casa: um acontecimento!
Todas as carpintarias foram aproveitadas e pintadas de branco. Mesmo na cozinha (praticamente) tudo se aproveitou, inclusivamente, a pia existente, que apesar de ter sido rodada 180º, se manteve em funções. Trocou-se a pedra da banca e adicionou-se à parede o verde do mar ali tão perto.
Todas as cerâmicas dos sanitários foram aproveitadas de uma forma económica: os pretos e beges deram lugar ao branco dominante, pintado. Aqui, os tectos fizeram aparecer lanternins, que a imaginação faz crer que são de luz natural.
O pavimento cerâmico existente nas zonas sociais da casa foi todo coberto e homogeneizado. O novo pavimento cobriu hall de entrada, cozinha, lavandaria, despensa, sala e só terminou nas paredes do novo sanitário. Na zona dos quartos manteve-se o soalho existente.
Ainda no interior, foi implantado criteriosamente mobiliário já existente, previamente medido e previsto em projecto, e adicionadas novas peças escolhidas à posteriori.