Temos como matriz de valores, desde
a fundação do A2OFFICE, que a boa Arquitectura deverá ser sustentável, do ponto de vista ambiental,
social, estético e económico. Neste sentido, para um resultado final que cumpra com
estes valores, é fundamental existir um empenho partilhado entre os vários
intervenientes ao longo do processo, nomeadamente os projectistas, os donos de
obra e o construtor.
Procuramos desenhar e conceber edifícios e espaços ecológicos,
eficientes e resilientes, contribuindo significativamente para a
sustentabilidade ambiental e o bem-estar dos seus usuários a longo prazo.
Nesta matéria de sustentabilidade
ambiental, entendemos que é fundamental a formação contínua e a permanente
pesquisa e procura de soluções junto de parceiros e especialistas. Por esse
motivo o Arquitecto Alberto Dias Ribeiro é membro da Associação Passivhaus Portugal e da International
Passive House Association, procurando junto destas e de outras entidades criar
sinergias que promovam um aprofundamento dos conhecimentos neste âmbito.
O A2OFFICE já viu o seu empenho na
concepção de edifícios sustentáveis reconhecido com o prémio “Best Luxury Sustainable Residential Architecture – Portugal”, nos Luxury Lifestyle Awards 2024 (E.U.A.), com o
projecto da Casa da Vilarinha.
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No âmbito da contínua pesquisa e desenvolvimento de soluções de arquitectura ecológicas e sustentáveis o atelier tem desenvolvido, sob a marca HI-KUB, a investigação, concepção e comercialização de eco-módulos habitáveis, sob o lema "small boxes, great living spaces” (pequenas caixas, grandes espaços habitáveis).
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Perseguimos estes valores de sustentabilidade
desde a concepção inicial, orientados por premissas de um design passivo, com o
objectivo de que cada edifício seja o mais passivo e sustentável possível,
através das seguintes acções:
- execução de um projecto de
execução detalhado e pormenorizado, para se evitar indefinições em obra que
possam propiciar o refazer partes dos trabalhos e com isso gerar desperdícios e
consumos desnecessários;
- materialização das volumetrias com
protecção da insolação excessiva dos vãos envidraçados no verão, mas permitindo
a boa insolação no inverno para obtenção de ganhos térmicos no aquecimento da
casa;
- concepção de um isolamento térmico
externo completo e contínuo em paredes e coberturas, evitando as pontes
térmicas e criando a inércia térmica adequada mantendo as superfícies
respirantes;
- revestimento da cobertura com
materiais inertes, naturais, reutilizáveis, recicláveis e dissipadores de calor
por reflexão, tal como o godo branco, ou a inclusão de soluções NBS (nature
based solutions) como coberturas verdes à base de plantas xerófitas;
- definição de uma área alargada de
pavimentos permeáveis, promovendo
a recarga de aquíferos e reduzindo o risco de inundações;
- aproveitamento e armazenamento das
águas pluviais para rega e lavagem de espaços exteriores
- concepção de edifícios que permitam
uma boa ventilação natural cruzada, de forma a melhorar a circulação do ar interior, reduzindo a
necessidade de sistemas mecânicos de ventilação;
- uso de materiais renováveis, reciclados, recicláveis ou de
baixo impacto ambiental, nomeadamente a cortiça aplicada na constituição dos
pavimentos;
- implementação de sistemas de iluminação LED de baixo
consumo e eletrodomésticos com alta eficiência energética para reduzir o
consumo de energia;
- uso de vegetação de folha caduca para permitir sombrear a
fachada nos meses quentes e a passagem da luz solar e calor nos meses frios;
- introdução da luz natural em todas
as divisões dos edifícios, incluindo as interiores, de forma a reduzir a
necessidade de consumo de energia durante o dia;
- integração de sistema
de microgeração para produção descentralizada de energia através
de painéis solares fotovoltaicos,
convertendo a energia solar em eletricidade que é utilizada para aquecimento
das águas sanitárias em
combinação com outros sistemas, nomeadamente bombas de calor de alta eficiência;
- instalação de recuperadores de calor ou caldeiras a
biomassa, aproveitando esta matéria orgânica e natural para o aquecimento do
ar-interior dos edifícios;
- uso de caixilharias eficientes com corte térmico e vidros
duplos com os factores adequados de reflexão e absorção solar;
- escolha de equipamentos que
promovem a redução do consumo da água tais como equipamentos sanitários
eficientes com descarga dupla e válvulas redutoras de pressão;
- aplicação de materiais de construção com baixa ou nula
emissão de compostos orgânicos voláteis (COVs) para melhorar a qualidade do ar
interno;
- planeamento de edifícios com uma
vida longa, através de um projecto estruturado e versátil e a utilização de
materiais duráveis para que os edifícios tenham uma construção de qualidade
para exigir o mínimo de manutenção possível e aumentar o seu período de vida
útil, e com esta premissa utilizar o mínimo de recursos possível no futuro;
- utilização de materiais locais,
tanto quanto possível, para reduzir o impacto nos recursos de transporte e
consequentemente a
pegada de carbono associada ao transporte e apoiar a economia local.