Integrado no projecto da Quinta D’Arauta, este projecto visa dar
resposta à necessidade de um complemento funcional de apoio à
actividade agrícola da quinta. Tratando-se
de um edifício de uso não permanente, optou-se por implantá-lo encastrado num
talude existente e a reabilitar, de forma a que a volumetria exterior fosse
reduzida ao mínimo possível. Assim, dividiu-se o programa da seguinte forma: as
áreas de armazenamento e aparcamento situaram-se no piso enterrado, com acesso
de veículos a partir do terreiro inferior; as áreas de trabalho, destinadas à
produção de óleos essenciais, hidrolatos, sabonetes e outros subprodutos, de
permanência mais prolongada de pessoas, localizaram-se no piso superior, com um
relacionamento primordial com uma zona de pomar, para onde se abrem as salas de
trabalho. Quando
não está a ser usado o piso superior, o edifício transforma-se numa caixa fechada
e abstracta de madeira, relacionando-se com os diversos sequeiros e espigueiros
existentes na envolvente rural.
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