CASA ALPENDRE





















































































































































Ao contrário da máquina de habitar corbusiana, esta não está “em movimento” sobre os pilotis. Assenta antes numa base que define o local exacto onde a estrutura de cobertura se apoia. Estrutura de cobertura e base formam assim uma unidade. Como uma stoa grega apresenta uma colunata aberta, mas, a reunião aqui é familiar.

A Casa Alpendre foi desenvolvida conceptualmente em 3 momentos. O Momento a) corresponde à humanização de um terreno, criando a base, e consequentemente um local de paragem. O Momento b) visou a criação de uma cobertura protegendo essa base do sol e da chuva, propiciando-se um local de encontro. No Momento c) procurou-se criar uma protecção ao vento, frio e calor, tornando o local de encontro num local de permanência, num abrigo (uma casa).

Os 4 planos de vidro foram recuados em relação à estrutura da colunata exterior, formando assim um alpendre periférico, que cria sombreamento nas superfícies envidraçadas no Verão e permite a entrada de luz no Inverno.


Ano: 2011 - … | Localização: Peniche, Portugal | Cliente: Privado | Arquitectura e Coordenação: Alberto Dias Ribeiro | 3D's: Jorge Brandão

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