CASA DA VILARINHA



























































































































































































































































O projecto de arquitectura desta casa nasce simultaneamente de um vazio e de uma dança: o espaço não construído do logradouro separa e une os dois volumes que compõem a intervenção e que parecem se querer comunicar através de uma dança.

A casa procurou criar uma relação de diálogo, não só com a frente urbana em que se insere, mas também com a envolvente próxima: tendo em conta que se trata de uma zona em processo de transformação construtiva e também de uso, foi premissa base desenhar o edifício na relação com os edifícios pré-existentes, mas também, e sobretudo, dotá-lo de características que lhe permitissem dialogar futuramente com novas construções vizinhas, algo que se veio a confirmar, uma vez que surgiram novos edifícios contíguos entretanto.

Decidiu-se integrar na fachada nova, pedaços da fachada original, como que fixando fragmentos da história. A nova fachada procura uma separação vincada dos dois pisos que constituem a nova intervenção. Aqui surge uma superfície de ripas verticais que delimitam a fachada pública da casa, criando um filtro visual entre o espaço público e o espaço privado. Futuramente este ripado irá servir de suporte a um jardim vertical, que acentuará o filtro visual e funcionará também como um filtro de pó e cheiros provenientes da circulação automóvel constante que se observa no arruamento confrontante.

Ao longo do processo surgiram espontaneamente curvas que ajudaram a resolver o desenho, como na fachada tardoz, em que a pala viu a necessidade de contornar uma árvore existente que se pretendia manter; com esta forma arredondada, a pala permite o sombreamento da fachada, cria uma zona útil coberta exterior, no prolongamento da sala e da cozinha, e uma varanda no piso superior, ao mesmo tempo que parece abraçar a árvore.

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Prémios e Distinções:

2024 - Seleccionado para o Prémio Obra do Ano 2024 na categoria "Arquitectura Residencial", pelo site Archdaily Brasil

2024 - Seleccionado para o prémio Archdaily Building of the Year 2024  na categoria "Houses". 

2023 - Winner no International Residential Architecture Awards 2023, na categoria "Private Residential Built", promovido pela TAC -  The Architecture Community.

2023 - Winner no World Design Awards 2023, na categoria "Private Residence Built", promovido pela TAC -  The Architecture Community.

2022 - Gold Winner no Architecture & Design Collection Awards 2022, na categoria "Private Residence Medium Architecture Built", promovido pela ADC - Architecture & Design Community.





                                     
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Ano: 2016 - 2022 | Localização: Porto, Portugal | Cliente: Privado (ler testemunho) | Tipo: Projecto de Raíz | Arquitectura: Alberto Dias Ribeiro | Equipa de Projecto: Alexandra Marques, Bernardo Faria, Débora Nojiri, Mariana Gonçalves, Angelina Voulgari | Obra e Gestão de Processo: AZU | Estado: Concluído | Fotografia: © AL.MA Fotografia | Alexandra Marques | Vídeo: JWorks.pt



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